Resgatando os valores





Como um som docemente tocado e suave para os nossos ouvidos, foi o que senti em minha visita a uma Escola numa cidade do interior e o vislumbrar de pessoas com tão boas atitudes, que tocaram o meu coração de uma maneira natural, quase familiar.
A bondade, a gratidão, a honestidade e a amizade são valores raros hoje em dia. (Mat. 24:12; 1 João 4:8) As mudanças de atitude hoje significam mudanças de valores. A família e a religião podem fazer dos homens pessoas mais cuidadosas, sensatas e cautelosas quanto ao modo de vida. Os filhos, amiúde, seguem os exemplos dos pais, mas infelizmente, filho é assim: quando infante ama e admira o seu pai, porém, quando adolescente, por força das mudanças ou circunstâncias, ‘descobre’ que ele (o pai) é um simples mortal e passa a odiá-lo, até.
O comportamento de um homem que rejeita ou negligencia a religião pode ter origem familiar imposta como castigo, assim como a educação, quando dizem: ‘Se você não fizer isso, Deus vai castigar...’, ou: ‘Não obedeceu?! Então, vai pegar o papel e a caneta vai ficar fazendo deveres até eu mandar parar’.  Parece, então que o amor cristão ou o aprender fazem parte de uma maldade, criando aversão por religião ou religiosos, chegando ao ponto daquele que é ensinado, ter pavor de palavras sadias, gestos ternos e sentimentos de amor.
Estranha-me que o homem busque a religião ou a educação como válvula de escape, não como um empreendimento para toda a vida, não como comprometimento. Estranha-me que o aluno busque estudar para passar de ano, não para aprender. E é nessa busca que vejo o homem ir à igreja só para se redimir, não por amor e vejo homens tentando ser educados só para uma ocasião que lhes seja conveniente.
Nessa maravilha de encontro com um público diferente do que costumo ver e ouvir, foi que me envolvi emocionalmente e espiritualmente com pessoas de uma Escola do interior, a Escola Municipal Arlindo Ferreira, em Conceição do Jacuípe, Bahia e tive o prazer de ver e ouvir: ‘Os alunos da Escola Municipal Arlindo Ferreira apresentaram nos dias 04 e 05 / 12 a culminância do projeto Resgatando os Valores. O objetivo desse trabalho foi ajudar as crianças a pensar e refletir sobre os diferentes valores trabalhados (honestidade, paz, justiça, paciência, liberdade, respeito, amor, felicidade, fé e união) e as implicações práticas de expressá-los para si mesmos, para a comunidade e para o mundo em geral.
Sabendo da importância das relações interpessoais, da integração dos grupos, da descoberta do seu próprio eu e da valorização da auto-estima  as professoras e os alunos compartilharam momentos de reflexões e soluções para possíveis situações de conflito na vida diária, e, principalmente, em sala de aula.
A culminância foi realizada com apresentações musicais relacionadas aos valores trabalhados, dramatização de histórias infantis que explicita valores em seu enredo, a dramatização do nascimento do menino Jesus e o canto do coral. Cada turma fez a sua apresentação, de modo particular e lindo. As crianças deram um show!!!
Parabenizamos a equipe Arlindo Ferreira pelo apoio desde a ornamentação até as apresentações. O empenho e a união entre a equipe é sempre visível.’ (Tatiane Gomes -Coordenadora)
Ela escreveu que as crianças e os professores compartilharam coisas, e eu tive o grande prazer de participar, de aprender, de reencontrar e de, agora, postar para o mundo que existem pessoas que encantam por sua natureza cordial e que expressam amor e bondade como um troféu para a posteridade.
Fico feliz por poder mostrar tamanha graça e maturidade por escrito para que fique registrado como o reinício do resgate de valores.
VALORES EM DECADÊNCIA
Em 2008, pesquisadores nos Estados Unidos entrevistaram centenas de jovens adultos a respeito da importância dos valores morais. “O mais frustrante é que eles nem sabem discutir esses assuntos”, disse David Brooks, no jornal The New York Times. A maioria achava que o estupro e o assassinato eram errados, mas, “com exceção desses casos extremos, comportamentos como dirigir embriagado, colar na escola e trair o parceiro não eram encarados como questões morais”. Certa jovem disse: “Eu não fico pensando se algo é certo ou errado.” Muitos tinham a seguinte opinião: ‘Se você acha que é certo, vá em frente. Siga seu coração.’ Será que é sensato pensar assim?
O nosso coração é capaz de demonstrar grande amor e compaixão, mas às vezes é ‘traiçoeiro e desesperado’. (Jeremias 17:9) Percebemos essa triste realidade nas mudanças dos padrões do mundo — mudanças que a Bíblia predisse há muito tempo. ‘Nos últimos dias os homens serão egoístas, gananciosos, soberbos, sem afeto, cruéis, inimigos do bem, mais amigos dos prazeres do que de Deus.’ — 2 Timóteo 3:1-5, Bíblia Pastoral.
Isso prova que não podemos confiar cegamente no nosso coração. Às vezes precisamos desconfiar dele. A Bíblia diz com toda franqueza: “Aquele que confia no seu coração é tolo.” (Provérbios 28:26, Versão Brasileira) Se quisermos que nosso coração seja útil para nós, ele precisa ser ajustado com base em valores corretos. Onde podemos encontrar esses valores? Na Bíblia. Muitas pessoas respeitam esse livro por causa de sua sabedoria e franqueza. (http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102013404?q=valores&p=par) 
Que o nosso magnífico, ordeiro, justo, santo e querido Deus Jeová nos dê um bom dia de bênçãos, boa saúde, paz, alegria, amor, harmonia e fé em nome de nosso Senhor Jesus Cristo!

                                                                Joca Vitorino


Pensamento: Assim disse Jeová, teu Resgatador, o Santo de Israel: “Eu, Jeová, sou teu Deus, Aquele que te ensina a tirar proveito, Aquele que te faz pisar no caminho em que deves andar. Oh! se tão-somente prestasses realmente atenção aos meus mandamentos! A tua paz se tornaria então como um rio e a tua justiça como as ondas do mar." (Isaías 48:17, 18)

Comentários