Na sua imaginação o amor tem um jeito, mas na vida real de cada sujeito o amor é, sim,
diferente na sua consistência, sendo igual em toda essência.
Quem pode dizer qual é a maneira certa de amar? Você? Quem o/a fez doutor/a do amor?
Quem pode dizer que esse tipo de amor não dá certo, se não experimentou? Ou, se não deu
certo com você, quer dizer que não vai dar certo pra outrem também?
Quem consegue filosofar o amor não ama, porque o amor é de uma magnitude que sequer nos
dá espaço para pensar; o amor nos faz flutuar, delirar, suspirar, desejar e, mais, tudo o que há,
exceto amar.
Como alguém pode dizer que ‘esse amor não vai dar certo’? Quem entende de amor julga o
modo de amar? Qual amor dá certo? Por que muitos vivem muito bem meses de amor e por
que muitos dão fim a anos de amor? E você quer opinar no sentimento alheio? (Que feio!).
O meu amor é igual a mim, ele sorri. O meu amor não é uma pessoa, sim um sentimento que
sente, lamento!, mas que me faz sentir também. O meu amor não é alguém, nem é ninguém, é
um torpor que vem com o vento, em todos os eventos que constituem o viver. Amor não é se
enaltecer. Amor é dever que se deve cumprir se o quiser sentir. Sentido! Amor não é marido
para governar seu prazer. Amor não é esposa para lhe dizer o que fazer. Amor é a simplicidade
na humildade, se consegue entender.
Amor não se explica do jeito intelectual de um ser, o amor sou eu, é você, e nessa labuta de
compreensão, ficamos, às vezes, sem entender.
Amor é a verdade de sentir de modo sublime, fiel e firme a atitude em todo ser.-Joca Vitorino
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