'O machado corta a árvore e esta volta a nascer e crescer; a espada corta a carne e quebra o osso, e a ferida sara e o osso se solda, mas as feridas que a língua abre nunca se cicatrizam.' (Ibn Al-Mukafa) Por tudo isso, irmãos, temos que ter muito cuidado com o que falamos, a quem falamos e o modo como falamos. Usemos nossa língua para agradecer, para agradar, para consolar as pessoas. Isso nos faz sentir bem, alegres e felizes. Isso nos faz brilhar.
Para uns, o amor nasce de um olhar, mas o amor se consolida como tal a partir da comunicação, das afinidades, do entendimento de um para com outro.
Se você conversa com o amado, é bem provável que possam se conhecer melhor. A língua tem que ter uma atividade benéfica, positiva.
A boa comunicação para um bom relacionamento data dos tempos de outrora; Adão e Eva podiam se comunicar e compreender bem ao outro até o dia em que se permitiram ouvir uma língua desafiadora, uma língua que desrespeitou e desobedeceu e sabemos no que resultou. Vejamos então o que aconteceu nos tempos dos apóstolos de Cristo. Jesus orientava, incentivava e mostrava aos apóstolos e aos ouvintes coisas de valor espiritual, material e moral. E ele os ouvia e prestavam atenção porque lhes falava com propriedade, com autoridade e com amor. Ele usava a sua língua para ajudar as pessoas e fazia lindas e profundas ilustrações. Falava com convicção e atitude. E praticava o que falava. A Bíblia nos conta que o homem fala aquilo que o seu coração está cheio. Então, se você prestar a devida atenção ao que fala e como fala, certamente vai procurar melhorar o seu vocabulário. Use a língua para edificar, não para destruir. "O homem bom, do bom tesouro do seu coração, traz para fora o bom, mas o homem iníquo, do seu [tesouro] iníquo, traz para fora o que é iníquo; pois é da abundância do seu coração que a sua boca fala." (Lucas 6:45)
Que o nosso soberano e justo Deus Jeová nos dê um bom dia de muita paz, alegria, sabedoria, amor, proteção, bençãos e felicidade em nome de nosso Senhor Jesus Cristo!
Joca Vitorino
Pensamento: "Se algum homem achar que é adorador formal, contudo não refrear a sua língua, mas prosseguir enganando seu próprio coração, a forma de adoração de tal homem é fútil." (Tiago 1:26)
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